
Em testes de produção, validação e controle de qualidade, definir os limites de tolerância corretamente é um dos fatores mais críticos para garantir confiabilidade, repetibilidade e rendimento (FPY). A tolerância de teste representa a margem aceitável de variação entre o valor medido e o valor nominal esperado, levando em conta imperfeições naturais do processo e dos instrumentos.
🔍 Por que definir tolerâncias é essencial?
Sem limites bem definidos, um teste pode:
- Aprovar produtos defeituosos (falso negativo – NDF)
- Reprovar produtos bons (falso positivo – desperdício)
- Comprometer indicadores de qualidade como FPY, PPM, Cpk e OEE
- Gerar retrabalho desnecessário e perda de confiança na produção
- Ocultar problemas de calibração ou instabilidade no processo
🎯 Como definir tolerâncias de forma estratégica?
A definição correta de tolerância de teste deve considerar os seguintes fatores:
- Especificações técnicas do produto
- Qual o intervalo funcional real permitido?
- O desempenho está limitado por normas regulatórias?
- Capacidade do processo (Cpk, Ppk)
- O processo de fabricação é estável o suficiente para produzir dentro da tolerância?
- Incerteza dos instrumentos de medição
- A tolerância deve ser significativamente maior que a incerteza (regra 4:1 ou 10:1)
- Objetivo do teste (End-of-Line, validação, triagem)
- Testes finais exigem limites mais apertados que testes de triagem
- Análise estatística de dados anteriores
- Uso de histogramas, análise de tendência, cálculo de desvios padrão
🛠️ Como a AJOLLY Testing apoia a definição de tolerâncias
A AJOLLY Testing aplica metodologias precisas para garantir que suas tolerâncias de teste sejam seguras e produtivas:
- Análise de distribuição de medições históricas (histograma, desvio padrão)
- Cálculo automático de limites baseado em 3σ, 4σ ou Cpk alvo
- Relatórios de validação estatística com gráficos e análise de outliers
- Simulações em TestStand e LabVIEW para antecipar falhas de limites
- Ferramentas de rastreabilidade integradas a MES e dashboards (Power BI)
✅ Boas práticas para definir tolerâncias
- Sempre validar os limites com dados reais de produção
- Reavaliar tolerâncias após alterações de processo, fornecedor ou firmware
- Incluir margem de segurança com base na variabilidade natural do processo
- Evitar limites extremos (tight) sem validação estatística
- Usar tolerâncias assimétricas quando aplicável
⚠️ Cuidado com “tolerância padrão”
Evitar aplicar limites genéricos por conveniência. Cada teste deve ter limites definidos com base em critérios técnicos e dados reais, evitando problemas de qualidade e confiabilidade a longo prazo.
Com a AJOLLY Testing, suas tolerâncias de teste são definidas com base em dados, engenharia e confiabilidade — para que nenhum produto seja aprovado por acaso e nenhum produto bom seja descartado.